quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Ditadores perenes


Marx foi um dos grandes pensadores da humanidade, não podemos pensar o mundo sem os seus escritos. Juntos com os de Nietzsche e Freud, houve uma mudança da visão do homem como homem, passando a ser conhecido como um ser mutável, e que toda filosofia é fruto de seu tempo, sendo a explicação dogmática não condizente com a realidade. Tenho medo dos radicais dogmáticos que transformam a dialética teórica em profissão de fé, transformando a filosofia libertária em instrumento do poder. É possível haver famintos, censura em um regime comunista? Não defendo o consumismo desvairado e nem ao menos a censura da grande mídia, mas não quero nutrir uma burocracia encastelada enquanto ao povo é ofertado a carestia. Enquanto os esquerdistas apoiarem ditadores perenes não haverá verdadeira libertação.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

A invenção de um país assaltado


Ganhamos de natal um dos maiores testemunhos da pirataria que é nosso governo dito democrático, e o que se diz? O que se ouve? O que se pensa? 

O silêncio da grande mídia impera, e é a maior eloqüência de que o que vemos na tv, escutamos na rádio, lemos nos jornais e revistas não é o retrato do interesse comum, mas do interesse de grandes organizações. Deitam-se grandes interesses por trás do berrante silêncio dos meios de informação. A grande mídia se revestiu de defensora perpétua da liberdade e imparcialidade da informação, mas existe maior censura do que a de se fantasiar um mundo que não é o que se pensa, que se vive, que se transforma? É muito fácil defender a teoria e o governo do estado mínimo quando se pode ajoelhar no altar mercantil a vontade. O brasileiro foi condicionado pela história de mandos e desmandos dos poderosos a não procura direitos, mas privilégio, ter o ego acariciado, o último produto do mercado na prateleira, mesmo que roubado, acordar com uma empregada não salariada em casa. O nosso governo não é melhor, nem ao menos pior do que os passados, somos enganados pelo discurso de modernidade,mas que no fundo preserva as raízes do famoso "jeitinho". Em terra de espertos a rapina é a lei. É a sociedade erguida em palafitas sobre uma enorme lata de lixo moral.