domingo, 15 de janeiro de 2012

A onda verde está pronta?


Será que a onda verde conseguirá matar o inimigo que ela pouco fala? Como retirar milhões da miséria e ignorância mudando nossa matriz econômica sem comprometer a expansão da classe de consumo? Nossa sociedade é baseada no desperdício, vivemos sobre nosso próprio lixo. Talvez o comunista do seculo XXI será o eco troxa que não vê que para acabar com a exploração excessiva da natureza devemos primeiro mudar a matriz da sociedade. Ao meu ver, enquanto houver sociedade de consumo não se podera falar em crescimento sem dano ao meio ambiente. O mundo que vivemos nao é o mundo natural, mas você conhece alguém que vai deixar o conforto mental e fisico do consumismo para pensar, sem nenhum benefício imediato, na natureza e no meio ambiente? O movimento verde ainda engatinha e não compreendeu que o homem é egoísta e não divide e poupa um bem público se não for ensinado e incentivado a isso. O meio ambiente precisa de uma legislação dura que puna exemplarmente o agressor, devemos mudar a idéia que os leitos de rio, a atmosfera e o solo por serem bens universais não são inesgotáveis. Já pensou se caso a atmosfera fosse particular a fiscalização seria muito mais efetiva? Mas não é megalomaníaco demais pensar que alguém consiga administrar e ter a propriedade do ar? Talvez não, se criássemos instituições efetivas que gerenciasse bens privados de uso universal. O mundo inteiro usa o facebook, o usamos como um meio público, mas há quem aufere lucro sobre nossa atividade. Até para ligar o reator de uma fábrica deveriamos pagar a taxa de poluição que causamos, apesar do bem ser universal eu nao posso comprometer o uso do outro. Qualquer bem industrializado que é vendido no mercado possui direitos autorais em benefício de quem foi responsável pela idealização e produção, deveria ser criado, baseado nesse princípio, o direito pela utilização e degradação de um recurso universal que não é voltado para o consumo de subsistência ou que tire o recurso natural do ciclo da natureza. Não quero com isso taxar pessoas que vivem e retiram seus recursos somente para a subsistência e que, portanto não auferem lucro e nem conseguem uma degradação de grande escala, mas taxar grandes corporações industriais para que o dano causado possa ser revertido, em alguma escala, para a renovação ou preservação do bem.

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