segunda-feira, 30 de abril de 2007

O grande líder alcóolatra da URSS

A morte do líder da abertura

MELHOR DE MIM PARA O MELHOR DOS MUNDOS

Antes de educar é preciso conscientizar. Com a queda do muro de Berlim em 1989 a população mundial ficou extasiada, pensamos que havíamos chegado ao final da história humana. Não havia mais o que temer, o inimigo já tava sinais de fraqueza desde o início da década de 80 e veio a sucumbir em seu próprio território logo no final da década, abrindo um mercado consumidor de mais de 1 bilhão de pessoas.


A máquina mercante mais uma vez se deparava com a possibilidade de crescimento e desta vez ela iria até os confins do mundo, não poderia esquecer de nenhuma área pois este erro outrora poderia ter custado sua própria existência como ate então a entendemos. Mas o “temer” se fora, não tínhamos nada mais o que “temer”, os ventos da mudança sopravam em nosso favor e foi com essa mesma segurança de que havíamos acabado com o inimigo que vivemos na América Latina a pior crise financeira e a década da segurança se mostrou posteriormente a década perdida. Nunca nossa dívida externa e nossas mazelas cresceram tanto sem falar no fiasco da nossa economia.


A América Latina poderia estar se tornando algo perigoso para o mercado externo, não pelo fato de nossa ruína ser cada dia mais evidente - havia disponibilidade de novos mercados consumidores e produtores primários¬¬- e sim pelo fato de que o quadro social era a reprodução do quadro vivido no final do socialismo, nossa crise levava cada dia mais e mais cidadãos de classe média para o bolsão da miséria e o descontentamento com a ordem política e econômica era cada dia mais evidente, a volta da democracia não foi capaz de reanimar a população.


Um novo muro era construído mas desta vez ele não era físico mas sim econômico e com ele veio a nova ordem mundial, destacando mais uma vez os mesmos países do norte como economias centrais e o resto como economias periféricas, os países pobres com presença grande de mais para serem desprezados pelos olhos dos ricos foram denominados países em crescimento.


Com isso era preciso integrar o mundo, estabelecendo uma ligação psicológica entre as pessoas, os velhos muros deveriam cair para que os novos pudessem ser erguidos. As aranhas do consumismo viram-se obrigadas a tecerem uma nova forma de comercialização capaz de ultrapassar as fronteiras físicas do estado e atingir a mente de cada cidadão do mundo, de forma que os altares do capitalismos moderno estivessem disponíveis para cada cidadão que ali quisesse se ajoelhar.


Os confrontos políticos entre países não devem mais existir, não somos mais uma raça com várias etnias, nossos generais já recriaram o céu e o inferno assim como nos os imaginamos aqui na Terra, bastando somente uma pequena parcela de Deus, para ascendermos -como Cristo já o vez, coloquei esse personagem da história para conduzir o leitor ao objetivo da dissertação- para o Paraíso.


Somos portando cada um de nos um sarcedote do divino, onde o nosso fervor e temência ao deus faz com que passemos a vida na eterna tarefa de o coletar por meio da troca e guardar suas sobras nos templos onde os sarcedote-mor possa aplicar o deus de uma forma que ele possa se multiplicar e ser durável e rentável.


Enquanto a nossa avançada engenharia genética não é capaz de fornecer os nossos próprios demônios terrestres os países ricos se esforçam cada dia mais para conseguirem preencher esse espaço, assolando as terras que não querem dividir o deus mundano e apenas esquecendo aquelas que não possui o deus em si para compartilhar. A respeito dos anjos, eles podem ser vistos em cada altar capitalista ornamentando suas vitrines sendo que com uma certa quantidade de fé ele se torna disponível a nos, sendo alguns capazes de nos levar até o paraíso.

A ESPADA DE DOIS GUMES

Com a nova era capitalista conhecida como globalização os centros econômicos passam a ter uma mesma frente de comando sendo portanto obrigados a criarem laços de informações que transmitam as operações de um para o outro em nível global e instantâneo. Os espaços geográficos passam a necessitar cada vez mais um dos outros, a produção e o consumo local não são mais primordialmente dependentes um do outro, a partir daí pode se afirmar que os esteios primários do determinismo são rompidos. O trabalho passa a ser qualificado em nível mundial, havendo portando uma homogeneização da classe operária.


Esse fator propicia a criação de laços entre as mesmas classes operárias de diferentes sociedades ao redor do mundo, temos, portanto a base de um sindicato que advoga em nome não mais de classe social, mas sim do ofício que a mesma representa. Tendo está organização respaldo de ordem mundial por atuar nos mais diversos espaços e centros econômicos, ela passa a ter poder não só sobre o ofício mas também sobre a produção.
Uma vez a produção nas mãos dos sindicatos a burguesia passa a perder poder e ter que dividi-lo com a classe operária, há portanto uma socialização do capital.


Embora seja uma sociedade um tanto quanto utópica para a atualidade suas bases já são reais, sendo ironicamente criada primordialmente pelo Pentágono, para garantir que mesmo destruindo um centro bélico americano as suas informações não fossem perdidas e garantissem a hegemonia americana no durante e no pós segunda guerra mundial. Na década de 1980 essa tecnologia foi apresentada para a população com a chegada dos primeiros computadores domésticos e apelidada de internet.A internet passa a ser um centro de informação autônoma e anárquica, alimentando o sonho democrático de liberdade de opinião.


Não há um sistema que possa controlar um rede com uma quantidade de páginas que beira a população mundial, sendo que o número de usuários não ultrapassa um quarto da população. Com perspectivas gritantes de crescimento em todo mundo, tanto em partes ricas quanto nas partes orientais e asiáticas do globo.


A internet não pode ser mais restrita, a magnitude da troca comercial via internet logo será esmagada pelo compartilhamento de informações de cunho intelectual, informativo e informal. O civil ao redor do mundo passa a ser um militante anônimo.


Para barrar esse gigante é preciso primeiramente de um grande retrocesso de cunho político, administrativo e tecnológico por parte dos estados ricos, algo que a população desses países não iria aceitar. O erro foi cometido nas raias da histeria pelo comando do mundo, é certo que se preciso for, os americanos estarão disposto a sacrificar até mesmo o famigerado presidente, que já possui recorde de desaprovação tanto da comunidade americano quanto a da internacional.


Como a queda de Constantinopla a queda do WCT delimita o inicio de uma nova fase da sociedade humana.


Os grandes confrontos físicos acabaram. Passamos agora para o confronto intelectual, é por esse motivo que o estado rico ainda continua a guerrear pois é a primeira vez na história da humanidade que há perspectiva de um embate com armas iguais entre opressor e oprimido.


Não há mais áreas polarizadas como no século passado, a guerra no ocidente não pode mais ser justificada por motivo ideológico, podemos cair em contradição ao combater a América de Hugo Chaves ou até -quem diria?- a América Colombiana. O que há de errado com eles em querer serem mais democrático que o próprio EUA?


Somente a confraternização entre os povos poderá barrar a guerra, a educação é primordial para isso. Devemos usar o gigante chamado mídia para atender não só um grupo de países, mas sim a humanidade.

Globalização sem fronteriras

Muro do México


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Verdades sobre Fidel


Obrigado Papa

O reino dos céus pertence as crianças.

América Latina

Entrevista Fidel Castro

"Tentaram fuzilar Chavez, mas o pelotão se negou a disparar".



No livro Fidel Castro, biografia a Duas Vozes, publicado pela editora Debate, o presidente cubano revela momentos cruciais vividos pelo presidente da Venezuela Hugo Chavez durante a tentativa de golpe em 2002. Em entrevista a Ignácio Ramonet, diretor do Le Monde Diplomatique, Castro afirma que telefonou para o palácio Miraflores antes de Chavez se entregar e lhe disse: "não te enfraqueça Hugo; não faça como Allende, que era um homem só. Tu tem uma grande parte do exercito, não renuncies".

O presidente cubano revela que fez contato com "um general venezuelano" para insistir que o mundo sabia que o presidente Chavez não tinha renunciado e que enviasse forças para regatá-lo. "Eu quase não dormi nestes dias em que durou o golpe em Caracas, porem valeu a pena ver como um povo e também uns militares patriotas defendem a legalidade. Não se repetiu a tragédia do Chile em 1973", assegura Castro.

Leia a entrevista completa de Fidel:



Você disse que sente grande admiração por Hugo Chavez, presidente da Venezuela?

Bom, sim, aí temos um outro índio Hugo Chavez, um novo índio, como ele diz, "um índio mesclado", mestiço, ele disse que é um índio com um pouco de branco. Porem você esta olhando para Chavez e vê um autentico filho da Venezuela, um filho da Venezuela que é feita de mescla, porem tem todas estas nobres características e um talento excepcional, muito excepcional.

Eu gosto de escutar seus discursos, de como ele se sente orgulhoso de sua origem humilde, de sua etnia mesclada, onde tem de tudo um pouco principalmente dos escravos trazidos da áfrica, mesclados com índio. Essa é a impressão. Pode ser que tenha alguns genes de branco, e isso não é ruim, a combinação sempre é boa, enriquece a humanidade, a combinação das chamadas etnias.



Você seguiu passo a passo à evolução da situação na Venezuela em particular as tentativas de desestabilização contra o presidente Chavez?

Sim, seguimos com muita atenção os acontecimentos. Chavez nos visitou quando saiu da prisão antes das eleições de 1998. Ele foi muito valente, pois reprovaram a sua viagem a Cuba.

Veio e conversamos. Descobrimos um homem culto, inteligente, muito progressista, um autêntico bolivariano. Logo ganhou as eleições.Varias vezes. Mudou a Constituição com um formidável apoio do povo, das pessoas mais humildes. Os adversários têm tentado asfixiá-lo economicamente.

Da Venezuela, nos quarenta famosos anos da democracia que antecedeu Chavez, eu calculo que devem ser por volta de 200 bilhões de dólares que roubaram. Venezuela podia estar mais industrializada que a Suécia e ter também a educação que existe na Suécia, se tivesse existido uma democracia distributiva se os mecanismos estivessem funcionado, se tivesse algo de certo e de palpável nesta demagogia e em toda essa publicidade.

Desde que Chavez chegou ao governo, o poder foi estabelecido pelo controle das mudanças em janeiro de 2003, calculamos em 30 bilhões de dólares de fuga de capital. Então todos estes fenômenos, como nos imaginamos, são insustentáveis em nosso hemisfério.



Em 11 de abril de 2002, houve um golpe de Estado em Caracas contra Chavez, você acompanhou estes acontecimentos?

Quando nós nos enteramos de que aquela manifestação da oposição teria sido desviada e tinham cercado o palácio Miraflores, que existiam provocações, os tiros, as vitimas, que alguns dos altos oficiais haviam se amotinado e pronunciado publicamente contra o presidente, e que a guarda presidencial havia se retirado, e que o exercito ia vir prendê-lo, eu liguei para Chavez por que sei que ele estava indefeso e que e que é um homem de princípios e lhe disse: "não te enfraqueça, Hugo!" "Não faça como Allende que era um homem sozinho, não tinha um soldado".

"Você tem uma grande parte do exercito. Não renuncie!".



Você estava orientando-o a resistir com as armas na mão?

Não, ao contrario. Isso foi o que fez Allende e pagou heroicamente com a sua vida. Chavez tinha três soluções: manter-se em trincheiras no palácio de Miraflores e resistir ate a morte; fazer um chamado ao povo para a sua insurreição e desencadear uma guerra civil, ou se render porem sem renunciar.

Nos o aconselhamos a optar pela terceira.

Que foi o que ele também havia decidido fazer. Porque, alem do mais, a historia nos ensina que todo dirigente popular que sofre um golpe de Estado, se não o matam, mais cedo ou mais tarde o povo pede a sua volta e ele acaba regressando ao poder.



Vocês neste momento trataram de ajudar Chavez de alguma maneira?

Bom, nós somente podíamos ajudar usando os recursos da diplomacia. Convocamos em plena noite todos os embaixadores credenciados em Havana e lhes propusemos que acompanhassem Felipe (Perez Roque), nosso ministro das Relações Exteriores, a Caracas para resgatar Chavez, presidente legítimo da Venezuela.

Propusemos mandar dois aviões para trazê-lo, caso os golpistas decidissem mandar Chavez para o exílio. Ele tinha sido feito prisioneiro pelos militares golpistas e ninguém sabia onde estava. A televisão difundia a noticia de sua renuncia para desestabilizar seus partidários e o povo.

Porem em um momento eles permitiram que Chavez fizesse uma chamada telefônica, e pode então falar com sua filha Maria Gabriela. E lhe disse que não tinha renunciado. Que era um "presidente aprisionado".

E lhe pediu que ela difundisse esta noticia. A filha teve então a ousada idéia de me telefonar e me informar. E me afirma que seu pai não renunciou.

Nós então decidimos assumir a defesa da democracia venezuelana, já que tínhamos a certeza de que paises como Estados Unidos e Espanha (no governo de Jose Maria Aznar) que tanto falam de democracia e tanto criticam Cuba, estavam apoiando o golpe de Estado.

Pedimos então a Maria Gabriela que repetisse e gravamos a conversa dela com Randy Alonso, o apresentador do programa mesa redonda da televisão cubana, que teve uma grande repercussão internacional.

E alem do mais convocamos toda imprensa estrangeira credenciada em Cuba, e devia ser mais ou menos quatro da madrugada, e lhes informamos e também colocamos o testemunho da filha de Chavez. Imediatamente, a CNN o transmitiu e em toda a Venezuela a noticia foi difundida como rastro de pólvora.



Que conseqüência teve?

Bom isso foi ouvido pelos militares fiéis a Chavez, que haviam sido enganados com a mentira da renuncia, então foi feito um contato com um general que estava a favor de Chavez. Eu falei com ele por telefone. Confirmei pessoalmente que o que a filha de Chavez disse era verdade e que o mundo inteiro já sabia que Chavez não renunciou. Falei longamente com ele pedi que me informasse que oficiais estavam com Chavez e quem não estava. Eu entendi que a situação não estava perdida, porque as melhores unidades das Forças Armadas, as mais combativas e mais bem treinadas estavam a favor de Chavez.

E disse a este oficial que o mais urgente era saber onde Chavez se encontrava detido e enviar forças leais para resgatá-lo.

Ele me pediu então que eu falasse com seu superior hierárquico, e me passou o telefone. Repeti-lhe o que a filha de Chavez havia afirmado, e que Chavez continuava sendo o presidente constitucional. Recordou-se da lealdade necessária, e falou de Bolívar da historia da Venezuela... E esse alto oficial, em um ato de patriotismo e fidelidade à constituição, me afirmou que se realmente Chavez não havia renunciado ele continuava fiel ao presidente.



Porem, naquele momento ninguém sabia onde estava Chavez?

Bem Chavez foi conduzido a Ilha de Orchila. E estava incomunicável.

O arcebispo de Caracas, Baltazar Porras, foi vê-lo e aconselha que ele renuncie. "Para evitar uma guerra civil", disse. E faz uma chantagem humanitária. O arcebispo pede que Chavez escreva uma carta dizendo que esta renunciando.

Chavez não sabe o que estava havendo em Caracas nem no restante do país. Já haviam tentado fuzilá-lo, mas o pelotão de soldados encarregados de disparar se negou e ameaçaram a se amotinar. Muitos dos militares que estão mantendo Chavez em custodia estavam dispostos a defendê-lo e evitar que o matem.

Chavez trata de ganhar tempo com o bispo. E faz borrões de uma declaração.

Teme que uma vez a carta escrita, eles o eliminem. Não pensa em renunciar. Declarou que teriam que matá-lo antes. E que não havia uma solução constitucional.



Diante disso, vocês ainda seguiam com a intenção de enviar aviões para resgatar Chavez e levá-lo para o exílio?

Não, depois dessa conversa com os generais venezuelanos, nós mudamos o plano, suspendemos a proposta de enviar Felipe com os embaixadores para Caracas.

Mais em um momento nos chegou o rumor de que os golpistas estavam propondo expulsar Chavez para Cuba. E nós imediatamente anunciamos que se mandassem Chavez para cá, o reenviaríamos para a Venezuela no primeiro avião.



Como Chavez regressou ao poder?

Bom em um momento foi produzido um novo contato com o primeiro general com que havíamos falado e ele me informou que já haviam localizado Chavez e que ele estava na Ilha de Orchila. Conversamos sobre a melhor maneira de resgatá-lo. Com muito respeito lhe aconselhei três coisas fundamentais:

Direção, eficácia e força muito superior. Os pára-quedistas da base de Maracay, a melhor unidade das Forças Armadas, fiel a Chavez se encarregaram do resgate.

Já em Caracas o povo esta mobilizado pedindo a volta de Chavez, a guarda presidencial voltou a ocupar o palácio Miraflores e também exige a volta do presidente.

Procede a expulsão dos golpistas do palácio. E o próprio Pedro Carmona, presidente da patronal e brevíssimo presidente usurpador da Venezuela, quase é arrastado alí mesmo no palácio.

Por fim já na madrugada do dia 14 de abril de 2002, resgatado pelos militares fiéis, Chavez chega ao Palácio Miraflores em meio a uma apoteose popular. Eu quase não dormi nestes dias em que durou o golpe em Caracas, porem valeu a pena ver como um povo e também uns militares patriotas defendem a legalidade. Não se repetiu a tragédia do Chile em 1973.



Chavez é um representante dos militares progressistas, porém na Europa e também na América Latina muitos progressistas não acreditam, pois ele é um militar. Que opinião você tem sobre esta aparente contradição entre o progressismo e o militar?

Olhe, aí temos, na Venezuela, um exercito exercendo um grande papel com esta revolução bolivariana. E Omar Torrijos, no Panamá, foi um exemplo de um militar com consciência. Juan Valesco Alvarado, no Peru também levou adiante algumas ações de progressos notáveis. Não se pode esquecer, por exemplo, que entre os próprios brasileiros, Luis Carlos Prestes foi um oficial que realizou uma marcha em 1924-1926 quase como a que fez Mao Zedong em 1934-1935.

Jorge Amado escreveu sobre a marcha de Luis Carlos Prestes, uma bela historia, O cavaleiro da esperança, entre suas magníficas novelas – eu tive a oportunidade de ler todas. A marcha foi impressionante, durou mais de dois anos e meio, recorrendo imensos territórios de seu país sem sofrer jamais uma derrota. É dizer que houve proezas que saíram dos militares.

Digamos, vou citar um militar do México: Lazaro Cardenas, um general de uma revolução mexicana, que nacionalizou o petróleo. Tem um valor muito grande, fez reformas agrárias e conquistas com o apoio do povo. Quando se fala das conquistas do México não se pode esquecer o papel como o de Lazaro Cardenas, e ele era um homem militar.

Eu não poderia esquecer dos primeiros que no século XX se destacaram na América Latina, nos anos cinqüenta, um grupo de jovens se destacou, eram jovens oficiais guatemaltecos, ao redor de Jacobo Arbenz, que participaram em atividades revolucionarias.

Bem não se pode dizer que é um fenômeno geral, porem existem vários casos de militares progressistas.

Perón na Argentina também era de origem militar, devemos observar no momento em que surge por volta de 1943 o nomeiam ministro do trabalho e fez algumas leis que quando o levam para prisão o povo o resgata. Era um chefe militar.

Também existe um civil que teve influencia dos militares, estudou na Itália, onde também Perón já havia estado, que foi Jorge Eliécer Gaitán, e eram lideres populares.

Perón era da embaixada, esteve em Roma nos anos trinta da era mussoliniana, e algumas das formas e métodos de mobilização de massas que viu deixaram ele impressionado. Teve a influencia inclusive de alguns processos; neste caso Gaitán e Perón utilizaram esta influencia de forma positiva, porque deve se observar que Perón fez reformas sociais. Perón comete um erro: ofender a oligarquia Argentina, a humilhou, e tira da oligarquia o teatro e algumas instituições simbólicas; trabalhou com as reservas e os recursos que tinha no país, e melhorou as condições de vida dos trabalhadores, estes são muito agradecidos e Perón virou um ídolo dos trabalhadores.



Por Ignácio Ramonet

Jefferson Peres

Palavras de um senador, um tal de Jefferson Peres:javascript:void(0)
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Há um desvio genético no adolescente que comete um crime hediondo. Ele tem propensão ao mal e deve ser segregado da sociedade. São irrecuperáveis e vão continuar matando e estuprando.

Quando e onde ele disse isto:

1. No senado do Brasil Império?

2. No Bundestag na época hitleriana?

3. No senado brasileiro, semana semana?

PS: A resposta certa é a terceira e se o engulho for insuportavel

Nome da Tormentas 2007

Nome do furacões 2007

domingo, 29 de abril de 2007

Guerras preventivas

Guerras preventivas
Qualquer dia destes, com a vitória de Rafael Correa no Equador, Bush e seus cavaleiros da távola de guerra vão denunciar um eixo do mal na América Latina e, dizem as más línguas, podem até convidar o Brasil para ocupar a Bolívia.

Não seria, para os EUA, uma má idéia: transferir um pouco as atenções da derrota no Iraque para os perigos na América Latina, mesmo se representados por presidentes eleitos segundo o sacrossanto sufrágio universal

Eduardo Azeredo



Dicas endereçadas ao senador Eduardo Valerioduto Azeredo para seu substitutivo dos três projetos visando controlar a internet:

1ª) A liberdade de expressão na rede deve ser total, cabal e definitiva.

2ª) O anonimato de quem busca informação na rede deve ser total, cabal e definitivo ou, se quiserem, igual ao disque denúncia à disposição dos dedos-duros.

3ª) Revogam-se todas as disposições em contrário de modo total, cabal e definitivo.
Senador macumunado com a rede Globo até os dentes, comanda o projeto de digitalização das televisões do brasil, a favor de quem?
Eduardo Azeredo só falta entra para opus dei com esse projetos.

Russia e a volta da corrida bélica



Depois de afirmar que a Rússia precisa manter um poder nuclear capaz de garantir a destruição de qualquer agressor potencial, o presidente Putin advogou a construção de novos sistemas de armas estratégicas mais eficientes. E justificou:

No mundo moderno, a qualidade das armas é mais importante do que o número de ogivas nucleares.

Entenderam?

Ele quer dizer que, em quantidade, as cinco primeiras nações nucleares possuem bombas para aniquilar o Planeta inteiro e várias vezes.

Enquanto isso, temos de assistir pela televisão Bush, em sua primeira viagem ao Vietnã, falando do perigo que representa para a humanidade os programas nucleares da Coreia do Norte e do Irã.

Frases filosóficas de como constituir uma democracia ao gosto burgues



Frases filosóficas de como constituir uma democracia ao gosto burguês
"Democracia é quando eu mando em você. Ditadura é quando você manda em mim"

Millôr Fernandes

"Fale manso e com um sorriso no rosto,mas sempre tenha um porrete escondido."
Presidente dos EUA

Manda quem pode obedece quem tem juízo

"I'm the president of the United States of América"
George W. Bush

"We must use American diplomacy to help create a balance of power in the world that favors freedom. And the time for diplomacy is now. Our task and our duty is to unite around a vision and policies that will spread freedom and prosperity around the globe."
Condoleezza Rice
God bless you!

Era dos extremos

Era dos extremos
O capitalismo venceu a guerra e chegou ao século vinte um por que ele se mostrou mais forte que o nacional socialismo e a ditadura proletáriada? A URSS foi realmente um bloco socialista?
O séculoXX é um período onde as ações humanas são voltadas para o exagero até culminar nos extremos, que a partir daí começam a distorcer a realidade.
Stalin, foi comunista até onde esse termo poderia ser interessante a ele? Mao Tsé Tung, uma versão orientaomente estereotipada de Stalin?
Hitler, um louco artista romântico e líder da raça germânica?
Henry Truman, um oportunista?
Churchill a salvação capitalista?
Senador americano M. Carthney, um capitalista louco que via comunistas até nas janelas de casa?
Hippies, loucos cansados de verem loucuras?
Reagan, a coroação antecipada do imperador hegemónico?
Ditaduras, lacaios do capitalismo central?
A classe média nesse período se contentou com o rock e as melhorias econômicas e sociais preferindo usar o seu novo e recem comprado óculos colorido de visão distorcida e furta cor?
O maio de 1968 um único sinal de ração?
O neoliberalismo enfim é a consolidação do modelo.

Revoluções...

Salvador Dali

UM ENFORCADO INCÔMODO



UM ENFORCADO INCÔMODO
A grande ironia do enforcamento de Saddam Russein – que a grande imprensa procurou camuflar por todos os meios – foi o fato de ter sido condenado à morte por crimes cometidos em 1982, quando era apoiado pelos Estados Unidos e recebia em seu gabinete um Rumsfeld com o sorriso de garoto propaganda da indústria bélica. Não só os EUA, mas também a União Européia, o Japão, a Arábia Saudita e até a então União Soviética formaram uma santa aliança para abastecer de armas Saddam Hussein.
Foi no contexto da guerra contra o Irã – o satã do momento, ainda com o Aiatolá Komeine em vida – que Saddam mandou massacrar 148 xiitas, homens e crianças, na cidade de Dujail, nos termos da sentença do dia 5 de novembro e que o levou à forca a 30 de dezembro.O presidente Bush, em seu rancho no Texas, comemorou a execução afirmando que a justiça tinha sido feita. Uma comemoração de boca para fora, visto que numa época de festas, sobretudo de peregrinação para os muçulmanos, o enforcamento teve vários pontos negativos para as forças de ocupação do Iraque. Primeiro serviu para botar lenha na fogueira da disputa entre xiitas e sunitas, tornando mais quente a batata nas mãos dos invasores. Os vídeos do enforcamento mostrados à exaustão, principalmente nas televisões árabes, exibiram um Saddam enfrentando a morte numa postura digna, inclusive respondendo aos assistentes xiitas que o insultavam. Virou mártir no fim da corda. Nem precisou escrever uma carta como a de GetTony Blair percebeu tudo isso e preferiu ficar calado. No contexto da resistência iraquiana no início do quarto ano da ocupação, um Saddam morto, sua imagem com a corda no pescoço, condenado por um tribunal de um país ocupado, é muito mais eficaz do que um Saddam vivo desgastando-se num processo judicial com cartas marcadas. Afinal ele foi o ás do baralho de captura emitido pelos invasores estadunidenses.

Outro ponto negativo importante para os Estados Unidos e seus aliados é que as contradições internas no Iraque, sobretudo entre xiitas e sunitas, estão falando mais alto do que a defesa dos interesses ditos ocidentais. Em outros termos, os invasores não conseguiram até agora controlar, como queriam, o governo iraquiano que impuseram. Nem puderam ditar por trás dos panos a decisão do tribunal que julgou Saddam. Não foi sábio do ponto de vista político – e não venham dizer que a justiça é independente da política - remexer em crimes cometidos na época em que Saddam Hussein era o grande aliado dos Estados Unidos no Oriente Médio. Por mais que a grande imprensa procure camuflar o fato, ele acaba aparecendo nas entrelinhas. Sobretudo para os árabes é impossível esconder a postura velhaca e desonesta da então administração Reagan. Enquanto fornecia armas e tecnologia ao governo iraquiano, no escândalo que ficou conhecido como Irãgate, negociava com o governo iraniano, clandestinamente, a fim de obter fundos e armamentos passados pela CIA aos contra da Nicarágua. Jogo duplo numa roleta de sangue.
Se Saddam foi condenado por crimes contra a humanidade, conforme a sentença que o levou à forca, os responsáveis pelo Irãgate e pessoas como o ex-secretário da Defesa Donald Rumsfeld também deviam estar no banco de réus. Afinal eles insuflaram uma guerra de oito anos que deixou um milhão de mortos. A memória é curta e muita gente já esqueceu as imagens de milhares de soldados iranianos mortos com armas químicas e biológicas produzidas pelo Iraque com tecnologia ocidental, sobretudo dos Estados Unidos. Não é bom remexer em tal lama. O enforcamento de Saddam Russein remexe, evoca imagens incômodas, faça o que fizer a grande imprensa que mama nas tetas das corporações que sustentam o império estadunidense. O mais provável é que os Estados Unidos, depois de perder 3 mil soldados na ocupação, tenham de aumentar a produção de sacos plásticos de empacotar cadáveres. Já não é preciso ter bons olhos e bom olfato para perceber que a ocupação do Iraque parece com a do Vietnã e tem o mesmo cheiro de sangue. Saddam é um enforcado muito incômodo. Nos Estados Unidos sua figura dependurada, enquanto a violência aumenta no Iraque ocupado, pode fazer muita gente pensar que talvez não valha tanto sangue por uns poços de petróleo a mais

Bush e os 20 mil soldadinhos



Ao anunciar o envio de mais de 20 mil soldados ao Iraque contra a vontade do Congresso, da opinião pública e até do governo fantoche do Iraque, Bush se declarou responsável por todo erro estratégico cometido na invasão. Só faltou dizer:

Daqui o balde não passa – imitando o Truman, o primeiro assassino coletivo atômico da História.

Saddam, pelos seus erros, pagou com o pescoço na forca e Bush não abre mão nem da arrogância e continua pisoteando a democracia em seu próprio país.

Mas todo o cuidado é pouco. Por enquanto a oposição ostensiva é de deputados e senadores, seus pares no poder. Só falta agora alguns milhares de manifestantes na Pennsylvania Avenue, como na época do Vietnã.

EM POUCAS LINHAS

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado resolveu o problema dos menores:

Mandá-los para a cadeia de gente grande.

E mais não falamos porque não nos foi perguntado.

Ah, mais uma coisinha: os bicheiros do Furacão estão pedindo foro privilegiado igual ao dos senhores magistrados.

Está perfeitamente dentro da lógica capitalista.

Afinal, foram eles que pagaram.

sábado, 28 de abril de 2007

Teses de Abril

Teses de Abril

V. I. Lenine

4 de Abril de 1917


Introdução

Ao ter chegado à Petrogrado apenas no dia 03 de Abril pela noite, é natural que somente em meu nome e com as conseqüentes reservas, devida a minha insuficiente preparação, pude pronunciar um informe sobre as tarefas do proletariado revolucionário na assem

bl

eia de 4 de abril.

A única coisa que eu poderia fazer para facilitar minha tarefa, e para os oponentes honestos, era preparar algumas teses por

escrito. As li e entreguei o texto ao camarada Tsereteli. As li pausadamente por duas vezes, primeiro na reunião dos Bolcheviques e depois na reunião conjunta entre Bolcheviques e Mencheviques.

Publico estas teses de caráter pessoal, que no meu informe foram desenvolvidas com muito maior amplitude, acompanhadas unicamente de breves notas explicativas.

Teses

1) Em nossa atitude perante a guerra - que por parte da Rússia segue sendo, sob o governo de Lvov e cia, uma guerra indiscutivelmente imperialista de rapina - em virtude do caráter capitalista deste governo - é intolerável, por menor que seja, qualquer concessão ao "defensismo revolucionário".

O Proletariado consciente só pode dar seu consentimento a uma guerra revolucionária, que justifique verdadeiramente o defensismo revolucionário, sob estas condições: a) passagem do poder ao proletariado e dos setores mais pobres do campesinato a ele aliados; b) renúncia de fato, e não só de palavra, a qualquer tipo de anexação; c) ruptura de fato com todos os interesses do capital.

Devido à indubitável boa fé de grandes setores de defensistas revolucionários, que vêem a guerra apenas como uma necessidade e não com o fim de conquistas, e por estarem sendo ludibriados pela burguesia, é necessário explicar minuciosamente, pacientemente e perseverantemente seu erro. Explicar-lhes a ligação indissolúvel entre o capital e a guerra imperialista e demonstrar-lhes que sem derrotar o capital é impossível colocar fim a guerra com uma paz verdadeiramente democrática, que não seja imposta pela violência.

Na frente de batalha organizar a mais ampla propaganda deste ponto de vista sobre o exército.

Confraternização na frente de batalha.

2) A particularidade do momento atual da Rússia é que o país está passando do primeiro estágio da revolução - que deu o poder a burguesia, pelo fato do proletariado não ter o suficiente nível de consciência e de organização - ao segundo estágio, que deve colocar o poder nas mãos do proletariado e dos setores mais pobres do campesinato.

Esta transição é caracterizada, por um lado, pelo máximo de legalidade (a Rússia é hoje o país com mais liberdade entre todos os países beligerantes); por outro, pela ausência de violência contra as massas, e, por fim, pela confiança inconsciente destas no governo dos capitalistas, o pior inimigo da paz e do socialismo.

Esta especificidade exige de nossa parte habilidade para adaptar-nos as condições especiais do trabalho do partido entre setores, inusitadamente, amplos das massas proletárias que acabam de despertar para a vida política.

3) Nenhum apoio ao Governo Provisório. Explicar a completa falsidade de suas promessas, sobretudo sobre a da renúncia das anexações. Desmascarar este governo, que é um governo de capitalistas, invés de propagar a inadmissível e ilusória "exigência" de que deixe de ser imperialista.

4) Reconhecer que, na maior parte dos Sovietes de deputados operários, nosso partido está em minoria e, por agora, em uma ampla minoria, diante do bloco de todos os elementos pequeno-burgueses e oportunistas - submetidos à influência da burguesia, e que levam esta influência ao seio do proletariado. Que compreende desde os Socialistas Populistas e os Socialistas Revolucionários até o Comitê de Organização (Cheidze, Tsereteli, etc) Steklov, etc, etc.

Explicar as massas que os Sovietes de deputados operários são a única forma possível de governo revolucionário e que, por isso, enquanto este governo se submete a influência da burguesia, nosso missão só pode ser a de explicar os erros de sua tática de uma forma paciente, sistemática, persistente e adaptada especialmente as necessidades práticas das massas.

Enquanto estivermos em minoria, desenvolveremos um trabalho de crítica e esclarecimento dos erros, propagando ao mesmo tempo, a necessidade que todo o poder do Estado passe aos Sovietes de deputados operários. Fazendo assim com que, a partir de sua experiência, as massa corrijam seus erros.

5) Não uma república parlamentar, retornar à uma república parlamentar a partir dos Sovietes seria dar um passo atrás. E sim uma república dos Sovietes de deputados operários, trabalhadores agrícolas e camponeses. Em todo o país, de alto a baixo.

Supressão do exército, da polícia e da burocracia[*1].

Os salários de todos os funcionários públicos não deverá exceder o salário médio de um operário qualificado, além disso todos eles devem ser eleitos e podem ser revogados a qualquer momento.

6) No programa agrário o centro deve ser passado ao Soviete de deputados de trabalhadores agrícolas.

Confisco de toda a terra dos latifúndios.

Nacionalização de todas as terras do país, que ficarão a disposição dos Sovietes de deputados de trabalhadores agrícolas e camponeses. Criação de Sovietes especiais de camponeses pobres. Fazer de cada grande porção de terra (com uma extensão entre 100 e 300 deciatinas, segundo as condições locais e outras, sob o juízo das instituições locais) uma fazenda modelo sob o controle dos deputados trabalhadores agrícolas e sob a administração pública.

7) Fusão imediata de todos os bancos em um banco nacional único, submetido ao controle do Soviete de deputados operários.

8) Não é tarefa imediata a implementação do Socialismo, mas somente iniciar imediatamente o controle da produção social e da distribuição dos produtos pelos Sovietes de deputados operários.

9) Tarefas do Partido:

(a) Realização imediata de um Congresso do Partido;

(b) Modificação do Programa do Partido, principalmente:

(1) Sobre o Imperialismo e a guerra imperialista;

(2) Sobre a posição perante o Estado e nossa reivindicação de um "Estado-Comuna"[*2];

(3) Reforma do nosso programa mínimo, já antiquado;

(c) Mudança no nome do Partido.[*3]

10) Uma nova Internacional.

Temos que ter a iniciativa de criar uma Internacional Revolucionária, uma internacional contra os social-chauvinistas e contra o "centro"[*4].

Para que o leitor compreenda porque tive de ressaltar de maneira especial como uma rara exceção o "caso" dos opositores honestos, lhes convido a comparar estas teses com a seguinte objeção do senhor Goldenberg: "Lenin - ele disse - plantou a bandeira da guerra civil no meio da democracia revolucionária." (Citado no nº 5 do periódico de Plekhanov "Edinstvo"

Não é uma pérola?

Escrevo, anuncio e elaboradamente digo: "Devido à indubitável boa fé de grandes setores de defensistas revolucionários, que vêem a guerra apenas como uma necessidade e não com o fim de conquistas, e por eles estarem sendo ludibriados pela burguesia, é necessário explicar minuciosamente, pacientemente e perseverantemente seu erro..."

E esse senhores da burguesia, que se auto intitulam social-democratas, que não pertencem nem aos grandes setores nem as pequenas fileiras dos defencistas revolucionários, tem a ousadia de reproduzir sem escrúpulos minhas opiniões, interpretando-as assim: "plantou (!) a bandeira (!) da guerra civil" (nem nas teses nem em meu informe em nenhum momento falo sobre ela) "no meio (!!) da democracia revolucionária..."

Que significa isso? Em que isso se difere das provocações da Russkaya Volia?

Escrevo, anuncio e elaboradamente digo:"Os Sovietes de deputados operários são a única forma possível de governo revolucionário e que, por isso, nossa missão só pode ser a de explicar os erros de sua tática de uma forma paciente, sistemática, persistente e adaptada especialmente as necessidades práticas das massas..."

Contudo certa classe de opositores expõem meus pontos de vista como um chamado a "guerra civil no meio da democracia revolucionária"!!

Ataquei o Governo Provisório por não apontar um prazo, nem próximo nem remoto, para a convocação da Assembléia Constituinte e limitar-se a simples promessas. E demonstrei que sem o Sovietes de deputados operários e soldados não está garantida a convocação da Assembléia Constituinte, nem é possível seu êxito.

E me colocam sobre as costas que sou contrário a convocação imediata da Assembléia Constituinte!

Poderia qualificar tudo isso como expressões "delirantes" se dezenas de anos de luta política não tivessem me ensinado a considerar a boa fé dos opositores como uma rara exceção.

No seu periódico, o senhor Plekhanov qualificou meu discurso de "delirante". Muito bem, senhor Plekhanov! Mas perceba o quão torpe, inábil e pouco perspicaz é sua polêmica. Se passei duas horas delirando, por que agüentaram centenas de ouvintes este "delírio"? E qual a causa de dedicar toda uma coluna de seu periódico à um delírio? Não faz sentido, senhor Plekhanov, não faz sentido.

É muito mais fácil, naturalmente, gritar, insultar e vociferar que tentar expor, explicar e recordar como avaliavam Marx e Engels em 1871, 1872 e 1875 as experiências da Comuna de Paris e que diziam sobre o tipo de Estado que necessita o proletariado.

Pelo visto, o marxista senhor Plekhanov não deseja recordar o marxismo.

Citei as palavras de Rosa Luxemburgo, que em 4 de agosto de 1914 denominou a social-democracia alemã como "um cadáver mal cheiroso". E os senhores Plekhanov, Goldenberg e Cía. se sentem "ofendidos"... Em nome de quem? Em nome dos chauvinistas alemães, ficam ofendidos porque são chamados de chauvinistas!

Os pobres social-chauvinistas russos, socialistas de palavra e chauvinistas de fato, armaram uma embrulhada para eles mesmos.

Diálogo entre uma icógnita e um socialista sobre o segundo mandato de Chavez.


X:
Quais sao as consequencias da politica chavista a curto e longo prazo na America latina? Ela pode ajudar a financiar ideologicamente governos de ultra direita como o de Bush nos EUA? Esse radicalismo na America Latina pode gerar uma atraso economico, tecnologico ainda maior? O que pretende o Planalto com o nao comparecimento de Lula na pose de Chavez?

Socialista:
10-Jan
"O que pretende o Planalto com o nao comparecimento de Lula na pose de Chavez?"

O que todo mundo já sabe: o não-compromisso de Lula com as forças progressistas da América Latina.
X: Essas forças não parecem tão progressistas...
Tá ate parecendo Júlio Cásar com a república romana.

Passarinho : chavez é uma incognita.
esperemos um pouco mais.

Da interação entre o discurso de esquerda e a prática centralizadora surgirá o resultado do seu questionamento.

Socialista:Claro que é progressista. Fim do analfabetismo (reconhecido pela UNICEF), a Operação Milagre em conjunto com Cuba, levando saúde gratuitamente à América Latina, a confrontação ao imperialismo.

A grande incógnita -que, de fato, há- é o caráter personalista em demasia da Revolução Bolivariana. Tudo muito centrado em Chávez não é bom- revolução não é fruto de um homem só.

X: O Hugo Chavez se vitorioso pode levar a América Latina para caminhos não muito desejáveis, podendo assegurar a vitoria de grupos de direita como o de Bush nos EUA. As medidas que Chavez deseja implementar podem fazer dele um novo ditador- ditador nao é aquele que conquistou o poder somente por situaçoes golpistas, tem haver também com o tamanho do poder que uma única pessoa concentra em suas mãos. A América Latina pode sofrer disturbios de ordem economica e internacionais. Lembremos que nao estamos muito longes do periodo em que os EUA usou sua influencia para formentar ditaduras ao redor do bloco contra o "mal" comunista. Se temos uma coisa em que devenmos reconhecer no Lula seria a sua forma de conduzir a politica externa brasileira. Creio que Lula nao desligara as relaçoes brasileiras com a Venezuela mas terá que haver um afastamento com o objetivo de nao gerar especulaçao do mercado externo. Um pais neutro é melhor do que qualquer um que asteia uma bandeira e se perde em seus proprios principios, temos como exemplo a conferencia de Bandung e os governos de Nasser no egito, Broz Tito na antiga Iugoslávia e os demais nao alinhados.

Socialista:
11-Jan
"O Hugo Chavez se vitorioso pode levar a América Latina para caminhos não muito desejáveis, podendo assegurar a vitoria de grupos de direita como o de Bush nos EUA."
Ué??
Não devemos fazer a revolução por termos medo da contra-revolução?

X:A revoluçao nesse caso desencadeia a contra-revoluçao. Mas pelo principio da dialetica logo questionamos: devemos ficar parados com medo de um possivcel nao alinhado? A reposta parece vir como em unissono: nao! Mas como agir? Talvez um pouco mais de cautela e uma politica nao tanto radical e rebuscada.

A dúvida paira entre eles.

EUA: apresentador desrespeita bandeira do Brasil


EUA: apresentador desrespeita bandeira do Brasil
http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI1375818-EI306,00.html
Nojo!
Uma pessoa urina no simbolo maximo de um país e ainda assim o ministerio das relações internacionaisa nao se pronuncia?
Evo e Chavez até q desce, mas um reles apresentador de uma rede local americana q ainda nao respeita a comunidade de brasileiros?
É como se levassemos um tapa na cara e continuassemos a vegetar impassíveis aos mandos e desmantos do poder central.
Nojento, nunca tivemos e nem passamos a impressao de imperialistas ou geradores de problemas para o mundo.
É nessas horas q os caminhos de Chavez parecem tao sólidos e certos, frente a intolerante prepotência do imperio, mas nao nos exaltemos a ponto.
Não cabe a nos julgarmos ninguém, mas tambem não cabe a nos aceitarmos impassíveis a um escarro em nossas têmporas.
Se querem urinar, que façam isso para apagar a chama da bandeira norte-americana hasteada em meio a uma guerra civil iraquiana.

Jerusalém deve cair



Cidade berço do pensamento ocidental e de várias correntes filosóficas que ao mesmo tempo que nos une nos arrasta a guerras e conflitos diários. As fronteiras ideológias de Jerusalém foram expandidas junto com os seu muros, dogmas e intolerâncias. Cidade onde Salomão ergueu seu templo, consolidadndo o judaismo. Ao mesmo templo que supostamente abrigou a arca da alinaça, resultou na segregação de bilhões. As ruínas do templo são o primeiro marco material da segregação e intolerância entre os povos, posteriormente segue-se o muro de Berlim, quedo de Varsóvia, equador ecônomico entre outros. O derramamento de sangue sempre esteve presente e associado ao poder humano, como em uma espécie de consagração.
É chegado a hora de sucumbir os muros que nos rodeiam. O passado de glória de Jerusalém e toda a sua influência sobre nos, serviu mais como fonte de segregação do que de união entre oos povos. Devemos nos afastar da personifiicação da segregação e de seu simbolismo, por isso Jerusalém deve cair com seus muros.
Comunidade no Orkut: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=13082214

Entre o clero e o diabo


Ilustre cidadão, sai menino da cidade menina (HOJE PROSTITUTAMENTE CRESCIDA) nos braços do clero, para mais tarde ganhar o mundo. Abençoado com a divina missão de servir ao Deus crucificado , quebra o juramento para mais tarde usar a instrução recebida no seminário para servir ao culto de seu segundo Deus mundano.

É certo que nas leis clericais o pastor tem como obrigação salvar a alma alheia em detrimento da sua. O nosso amado cidadão na ânsia de cumprir o seu destino e fugir da batina, provavelmente não deve ter tido tempo para aprender a lavagem cerebral empresa pelos seminários a seus jovens. Não pensemos que esse digníssimo cidadão seja desprovido de um intelecto que não seja digno de nota, até porque não é todo dia que um cidadão da cidade menina consegue usurpar cifras astronômicas dos cofres públicos e ainda ostentar o titulo imaginário de bom cidadão que venceu o meio. Ele certamente foi um seminarista que conseguiu escrever uma nova interpretação do evangelho e usa-la para o culto de um novo Deus. Sua vida provavelmente segue essa máxima: Sendo a alma do pastor maleável ao sacrifício, a sua e de qualquer outro também seria à transação comercial. Vender a alma em quotas parceladas ao diabo é endocrinologicamente mais gratificante do que dá-la de graça a salvação do próximo, que fisicamente não nos dá a sensação de bucho cheio e dever comprido.

Foi assim que o jovem império legislativo conseguiu se firmar, desabrochando para o mundo na forma de empresa séria, reduto para os jovens e não tão jovens cidadãos advogados de Abaeté conquistarem grana a um custo fácil. A medida que a empresa crescia, seus serviços aumentavam em número e gênero, até mais tarde se especializar no serviço de blindagem empresarial. Qual grande empresário não faz uso deste auxílio ainda mais em dias cada vez mais violentamente turbulentos como esses?

É incontestavelmente uma vergonha o que vem sendo feito no Brasil nesses últimos anos, palmas para os políticos e aos aspirantes que souberam aperfeiçoar o roubo e ovos podres naqueles que só aprendem meia lição na vida e se esquecem que para roubar direito é preciso aprender direitinho todos os passos, inclusive o de não se expor em excesso.