Assisti
"A hora mais escura" e não deixei de notar alguns fatos curiosos:
Fora o bom-moçismo estadunidense e sua missão redentora de xerife do mundo é
engraçado o fato de conseguirem transformar ícones de resistência em itens de
consumo para o grande público. Ser hippie nos anos 60 é totalmente diferente de
usar estampas coloridas e ares alternativos na atualidade, que é até admirado.
Ser hippie é estar na moda estetica e cultivador de uma consciência de
preservação planetária. O mesmo aconteceu com a bandeira dos Confederados e a
estampa do Che (os jovens usam cliCHE abaixo do rosto do revolucionário). Me
pergunto se daqui alguns anos a figura de Bin Laden se transformará também em
item colecionável, semelhante a uma força negativa que se integra como uma figura
universal da pessoa não desejada. O mais espetacular do capitalismo é que tudo
vira peça de consumo, até mesmo os inimigos.
Nicoli, o capitalismo se apropria de tudo. E assim, de contradição a contradição, vai abrindo a própria cova...
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