terça-feira, 16 de dezembro de 2008

AI-5, Direitos Humanos e revoltas na atualidade


A declaração Universal dos Direitos Humanos (que era incialmente direitos dos homens, até que tomaram um
semancol) completou 60 anos na semana
que passou. Em sentido contrário, também um outro aniversário, triste e vergonhoso. Os quarenta anos do Ato Institucional número 5,
o AI-5, editado no dia 13 de dezembro de 1968, o golpe dentro do golpe, colocando no papel, sem meias palavras, o que é próprio de uma ditadura: reprimir, jogando ao lixo qualquer declaração sobre direitos individuais.

A semana também terminou com um duvidoso ato do governo, diminuindo o imposto sobre operações financeiras e compra de automóveis. No total, segundo manchete da Folha de São Paulo do dia 12, o governo já disponibilizou R$ 250 bilhões a fim de combater a crise, quer dizer, não deixar cair a peteca do capitalismo, o mesmo que, com seu consumismo desvairado, está destruíndo o Planeta. Fato, aliás, mais uma vez comprovado na Conferência sobre o Clima da ONU, em Poznan, na Polônia.

De quebra, uma comissão do Senado estadunidense publicou um relatório acusando o ex-secretário da Defesa, Donald Rumsfeld, de cumplicidade nas torturas perpetradas na prisão de Abu Ghraib no Iraque e em Guantãnamo, a base que os EUA ocupam em Cuba.
E, na Grécia, o estouro da rebelião
popular, na esteira da crise mundial provocada por banqueiros e especuladores irresponsáveis.

Um comentário:

  1. Enquanto isso no Brasil...as chuvas vão matando e desabrigando centenas de pessoas, militares vão passando a mão nas doações para as vitímas deste aviso da natureza, a barca nas empresas começa a passar sem nem respeitar este clima festivo e o povo vai gastando comprando presentinhos, fazendo prestações e esquecendo que 2009 promete muita fome e desemprego. E eu sigo cantando: "A gente vai levando..."

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