segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Não me senti nem um pouco ameaçado


Não me senti nem um pouco ameaçado

Bush, comentando o sapato atirado contra ele por um jornalista iraquiano, durante entrevista coletiva em Bagdá. Foi sua última visita ao Iraque como presidente.

Ele tem razão, sapato não ameaça a vida de ninguém. O que destroe vidas são os mísseis, bombas e balas que despeja sobre o povo iraquiano há cinco anos.

Mas não deixa de ter sido uma supresa esta cena de pastelão, ou de sapatada, na tragédia iraquiana, temperada com sangue e mentira.

Por coincidência, o New York Times publicou no dia do sapato um relatório sobre o fracasso na chamada reconstrução do Iraque, depois da destruição em nome das companhias de petróleo.

Bush sai como bufão de uma ópera mal interpretada, sem as palmas que estão agora reservadas para Obama, a caixa de Pandora com muitas supresas e, temo, nem todas agradáveis.

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