terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Oba-oba Obama.

Ufa, até que enfim, hoje, 20 de janeiro de 2009, termina a expectativa, a chuva de confetes, a badalação, a prostração dos que precisam de heróis na espera de que Obama repita a frase pronunciada pelos 43 presidentes que o antecederam, com excessão, alguns dizem, de George Washington.

So help me God!

Fora o fato de ser o primeiro presidente de origem africana dos EUA, Obama age e fala exatamente com o a elite estadunidense. É possível que o deus em questão seja o mesmo que tem seu olho estampado na nota de um dólar. Os banqueiros e chefes das multinacionais – salvo alguns que pecaram por excesso de ganância – estão satisfeitos e tranquilos.

3 comentários:

  1. Reforçando minha esperança...

    Sou Piegas...

    Trechos do discurso de posse...

    "Pois sabemos que nossa herança de colcha de retalhos é uma força, e não uma fraqueza. Somos uma nação de cristãos e muçulmanos, judeus e hindus -- e de descrentes. Somos formados por todas as línguas e culturas, saídos de todos os cantos desta Terra; e como provamos o sabor amargo da guerra civil e da segregação, e emergimos daquele capítulo escuro mais fortes e mais unidos, só podemos acreditar que os antigos ódios um dia passarão; que as linhas divisórias logo se dissolverão; que, conforme o mundo se tornar menor, nossa humanidade comum se revelará; e que a América deve exercer seu papel trazendo uma nova era de paz.

    Ao mundo muçulmano, buscamos um novo caminho à frente, baseado no interesse mútuo e no respeito mútuo. Para os líderes de todo o mundo que buscam semear conflito, ou culpam o Ocidente pelos males de sua sociedade -- saibam que seu povo os julgará pelo que vocês podem construir, e não pelo que vocês destroem. Para os que se agarram ao poder através da corrupção e da fraude e do silenciamento dos dissidentes, saibam que vocês estão no lado errado da história; mas que lhes estenderemos a mão se quiserem abrir seu punho cerrado.

    Aos povos das nações pobres, prometemos trabalhar ao seu lado para fazer suas fazendas florescer e deixar fluir águas limpas; alimentar corpos famintos e nutrir mentes famintas. E para as nações como a nossa, que gozam de relativa abundância, dizemos que não podemos mais suportar a indiferença pelos que sofrem fora de nossas fronteiras; nem podemos consumir os recursos do mundo sem pensar nas consequências. Pois o mundo mudou, e devemos mudar com ele."

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