sábado, 10 de janeiro de 2009

A SEMANA EM POUCAS LINHAS

Definitivamente, o banho de sangue em Gaza por conta do exército mais poderoso do Oriente Médio, (e é preciso dizer, armado e financiado pelos
Estados Unidos), foi o fato que eclipsou todos os outros na primeira semana de 2009. A reação desproporcional aos foguetes do Hamas por Israel, que ocupa quando quer os territórios palestinos, é apenas mais uma demonstração de que a paz não pode existir entre estados calcados em textos sagrados e num espaço tão pequeno.
Um cessar-fogo precário virá na certa depois da posse de Barack Obama dia 20 próximo, mas as sementes da contenda continuarão nas entrelinhas raivosas da Bíblia e do Corão. É o peso da tradição de milhares de anos. E, milagres, sabemos muito bem, não existem. Pode haver,
sim, revoluções, avanços bruscos que remetam judeus e palestinos a
colocar, em primeiro lugar, a única classificação que temos direito de defender com unhas e dentes: a de seres humanos.

E basta, porque isto não é resumo da semana. É um vômito de indignação.

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